quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

A MAIOR TRISTEZA DO PROFESSOR É ENSINAR QUEM NÃO QUER APRENDER

"O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se entendesse".

Clarice Lispector


"Não sei o que sinto, não sei o que quero, não sei o que penso nem o que sou".

Fernando Pessoa


"A maior tristeza do Professor é ensinar quem não quer aprender"

Ivan Cação


Isto não é uma comparação de frases... nem tentar me comparar com pessoas tão iluminadas quanto Clarice Lispector e Fernando Pessoa. É apenas um desabafo que sinto perto da aposentadoria com a ilustração de pensadores que usaram estas palavras diante a momentos de tristeza e decepção.
Não é um desafio em ensinar quem não quer aprender, nem tão pouco ensinar quem foi construído para não aprender. Isto porque, quem não quer aprender foi construído para querer tudo que quem aprendeu por interesse (construído por alguém, por sorte ou talento) possuem. Por sua vez, a sala de aula, teoricamente é o local de construção da aprendizagem que ensina o ser humano a se tornar cidadão.
Não importa o que se faz em uma sala de aula, não importa o seu percurso como professor, não importa seu conhecimento ou sua didática, o que importa é depositar e confinar em uma escola um bando de crianças e adolescentes para serem cidadãos do futuro.
Aprisionaram professores e alunos durante um grande período de suas vidas em um local fechado com várias salas, excelentes livros, um péssimo material didático, uma péssima infraestrutura e um péssimo ambiente, desnecessário, supérfluo, de pessoas ociosas, descompromissadas em aprender, enquanto quem ensina, por vezes, acaba se tornando um igual, um "improdutivo". Não porque quer o deseja, mas sim pelo ambiente, pela falta de interesse, pelas eternas cobranças de amigos que não sabem o que fazer e incomodam aqueles que não tem o que fazer.
Muitos idiotas intelectuais ou não, acreditam e persistem que existe um desafio permanente em busca da informação e traçam metas com pesquisas científicas, cursos de capacitação, oferecendo uma ampla literatura de apoio (sem apoio), de esperança (sem esperança), de estratégia (sem estratégia), de motivação (que não motiva)... etc...
Para o Estado interessa o cidadão, que cidadão...
O Estado não tem como absorver estes cidadãos no mercado de trabalho, nas universidades de qualidade, nem no mercado informal, hoje, nem no mercado ilegal. São tantos lutando pelo mesmos interesses ilegais que acabam se matando por um espaço na ilegalidade. Facções ocupam os espaços nos presídios, nas escolas e nas ruas. Ser ilegal acaba sendo a maior ocupação daqueles que o Estado não comporta na legalidade. é uma consequência da infraestrutura de um País voltado para corrupção e vantagens por meios ilícitos. 
Para finalizar, podemos dizer que nosso grande educador Paulo Freire combatia com fervor o pessimismo sociológico, porém, quando virou Secretário da Educação no Município de São Paulo sua grande frustração foi em não conseguir o que almejava.

Podemos concluir que vivemos na geração do imediatismo, do consumismo, dos desejos realizados, da superficialidade, nascemos pobres com alma de rico, construídos pelas mídias, religiões, comunidades pobres e podres de espirito com apoio e interesse do Estado.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Não podemos deixar que os Procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, como Deltan Dallagnol, abandonem a operação

A Força Tarefa da Lava Jato convocou entrevista coletiva nesta quarta-feira (30) para repudiar o texto final do pacote de medidas anticorrupção aprovado nesta madrugada na Câmara dos Deputados. Os procuradores ameaçaram renunciar caso o projeto seja sancionado pelo presidente Michel Temer. "Não será possível continuar a Lava Jato se a lei da intimidação for aprovada. Vamos renunciar coletivamente", disseram eles.
Onze integrantes do grupo de investigação afirmaram que podem deixar a força tarefa e seguirem para os seus Estados e atribuições de origem se a lei que veda a independência de promotores, procuradores e juízes – nominada de "Lei da Intimidação" – for aprovada.
"Se nós os acusarmos, nós seremos acusados", resumiu o procurador da República e um dos coordenadores da investigação, Carlos Fernando dos Santos Lima. "As mudanças na lei são claras no sentido de responsabilizar pessoalmente procuradores, magistrados e promotores. Os parlamentares aproveitaram um projeto contra a corrupção para se proteger", disse.
http://t.dynad.net/pc/?dc=5550001892;ord=1480587156577https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001577;ord=1480587162832
De acordo com o procurador da República Deltan Dallagnol, o Congresso "sabe muito bem o que está fazendo", embora esteja fugindo dos interesses da sociedade. "O mesmo espírito de autopreservação que moveu a proposta de autoanistia moveu e move a intimidação de promotores, procuradores e juízes. O objetivo é estancar a sangria", afirmou. Ele se refere a um áudio vazado em que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) havia mencionado que era necessário "estancar a sangria" provocada pela Operação Lava Jato.
Reação
Personalidades e instituições do Judiciário criticaram a aprovação da emenda que possibilita a punição de juízes e promotores responderem por crime de abuso de autoridade. Para a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministra Cármen Lúcia, o texto aprovado ameaça a independência dos juízes
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o "melhor no projeto foi excluído e medidas claramente retaliatórias foram incluídas". Em sua visão, "a emenda aprovada, na verdade, objetiva intimidar e enfraquecer Ministério Público e Judiciário".
A ANPR (Associação Nacional dos Procuradores Federais), por meio de seu presidente, José Robalinho Cavalcanti, classificção a aprovação do projeto como "absoluta destruição" em relação à proposta original, enviada pelo MPF (Ministério Público Federal).  Já o presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Roberto Veloso, disse que, se o projeto for aprovado pelo Senado, a entidade vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, ao encerrar a sessão na madrugada, tratar-se de uma decisão "democrática do plenário". "Mesmo que não tenha sido o que alguns esperavam, isso foi o que a maioria decidiu", afirmou. 
Opinião dos procuradores
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o texto original das Dez Medidas Contra a Corrupção passou por uma ampla discussão nas comissões das Câmara, contando com a coleta de depoimento de mais de 100 especialistas. "O texto final da comissão foi extremamente positivo, aprovado na unanimidade. Mas, ao chegar ao plenário, foi deformado. Rasgou-se o texto para uma medida favorável à corrupção", analisou Dallagnol.
Embora a força tarefa tenha negado a existência de um conflito entre poderes no Brasil, Lima afirmou que a comoção nacional causada pela queda do avião da Chapecoense, na Colômbia, foi usada para permitir as alterações no projeto, ludibriando a população. "Depois de meses de discussão, em uma noite, muda-se toda a legislação e se cria a intimidação. Quem se aproveitou de um desastre não fomos nós. Agimos com clareza e transparência e, em uma madrugada, tudo se pôs a perder", ressaltou.
Dallagnol foi mais longe e afirmou que, com a aprovação das medidas, o primeiro sentimento é de que a investigação possa ser inútil. "Era uma oportunidade incrível para fechar brechas na corrupção e traçar um novo rumo para o Brasil. Não queremos nos sobrepor ao parlamento e o respeitamos. Levamos a eles problemas que demandavam soluções e geravam impunidade a casos de corrupção. A resposta foi: vamos deixar que a impunidade continue reinando", diz.
Em uma posição semelhante à do juiz Sergio Moro, que em palestra na semana passada afirmou que o caso Mãos Limpas, na Itália, servia de alerta à Lava Jato, a operação brasileira pode ter um resultado muito diferente do que se espera, com um Estado ainda mais corrupto e protegido por leis. "Esses projetos tornam o Estado pior do que era antes. Foi o que aconteceu na Itália e é neste caminho que estamos seguindo", analisou Dallagnol.
Pacote aprovado com mudanças
Aprovado por 450 votos contra 1 no início da madrugada desta quarta-feira (30), o texto-base do projeto de lei com o chamado pacote de medidas anticorrupção recebeu diversas alterações em sessão extraordinária. A polêmica anistia à prática do caixa 2 não entrou no pacote. Entre as mudanças aprovadas, porém, está a inclusão no texto da possibilidade de juízes e promotores responderem por crime de abuso de autoridade. O texto segue agora para votação no Senado.

O argumento dos parlamentares para a aprovação da medida era que não poderia se admitir no país mais "privilégios a ninguém". "Essa emenda permite que todos se comportem dentro da lei", disse o líder do PC do B, Daniel Almeida (BA). A emenda, apresentada pelo PDT, era alvo de críticas da força-tarefa da Operação Lava Jato e recebeu 313 votos a favor e 132 contrários (cinco deputados se abstiveram).

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

AJUDE O BRASIL A ECONOMIZAR

NOSSA PRESIDENTA, "DILMA", ESTÁ LOUCA PARA ARRANCAR MAIS DINHEIRO DE CIRCULAÇÃO COBRANDO A "CPMF". ISTO IRÁ GERAR MAIS DESEMPREGO, MISÉRIA E FOME NO BRASIL.
PODEMOS AJUDAR O BRASIL A ECONOMIZAR LANÇANDO UMA CAMPANHA NACIONAL NA INTENÇÃO DE DIMINUIR EM 50% O NÚMERO DE MINISTROS, SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, DEPUTADOS ESTADUAIS E VEREADORES.
PENSEM BEM: DIMINUIREMOS EM 50% O NÚMERO DE LADRÕES NO PODER....