sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PARABÉNS AOS QUE LUTAM E FAZEM MOVIMENTO CONTRA CORRUPÇÃO: AJUDEM A DIVULGAR

Luta contra a corrupção começa a ser disseminada pela internet.

Circulam na internet muitos manifestos contra a corrupção e defendendo a moralização do serviço público. Um deles, assinado pelo brigadeiro Ivan Frota, é muito extenso e nem dá para publicar. Mas o comentarista José Guilherme Schossland, sempre atento e atuante, nos manda um desses manifestos, que por ser mais curto e objetivo, merece transcrição aqui no Blog, embora seja anônimo.
A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para mudar o rumo deste abuso.
Todos os ”governantes” do Brasil até aqui, falam em cortes de despesas – mas não dizem quais despesas – mas, querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República;
2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembleia Legislativa (Câmara Estadual)?
6. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E como não são verificados como podem ser auditados?
7. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembléias Estaduais, se não for possível acabar com elas.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
10. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias…. para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias…
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em  em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;
14.. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE,EM VEZ DE ESTAREMNO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES….;
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder – há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo… pertencentes Às oligarquias locais do partido no poder…
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;
17. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.
18. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;
19. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente “legais”, sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;
20. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
21. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
22. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.
23. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.
24. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.
25. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e todos demais partidos políticos.
26. REVER imediatamente a situação de todos os APOSENTADOS, inclusive os Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileilros trabalhadores.
27. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos “perseguidos políticos” (guerrilheiros-quadrilheiros-assaltantes).
28. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.
29. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustivel, segurança ,etc.
30. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salario mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família.  O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.
31. Acabar com a farra das informações que adormecem o povo pelos veículos de comunicação. Não permitir a renovação da concessão, que é pública, para famílias que possuem mais emissoras do que é permitido por lei.
32. Rever verbas para UNE e outras entidades estudantis que, atualmente, só aplaudem o governo.
33. – Revendo estes itens não haverá necessidade de nova CPMF (ou outro apelido qualquer) para atender a SAÚDE (viu, dona Dilma!).
34. Limitar e acabar com os abusos bancários.
35. Acabar com qualquer tipo de Cartórios (privilégios de uma minoria hereditária)
36. Diminuir o numero de municípios (fundir ou incorporar a maioria dos povoados deficitários), numero mínimo de habitantes por município: 50 mil.

Mais de 250 bilhões de dolares sairam do Brasil desde 2005 em paraisos fiscais: "ISTO É O PT"

Pedro Carvalho, iG São Paulo | 29/09/2011 05:55

O total de ativos depositados em instituições financeiras baseadas nas Ilhas Cayman território classificado pelo governo brasileiro como paraíso fiscal, ultrapassa a marca de US$ 1,7 trilhão (ou R$ 3 trilhões), segundo estudo publicado pelo Fundo Monetário Internacional em 2010. O valor seria suficiente para pagar os 350 bilhões de euros (R$ 860 bilhões) da dívida grega – cifra que assusta analistas e é tida como possível gatilho de uma nova crise econômica – cerca de 3,5 vezes. A comparação tem efeito apenas ilustrativo, já que um montante não tem, a princípio, relação direta com o outro.

As Ilhas Cayman: mais de US$ 1,7 trilhão, depositados em 250 bancos
Os paraísos fiscais, segundo estudos de especialistas, são locais que concentram recursos obtidos de forma ilícita – é onde esses recursos se tornam, aparentemente, lícitos, numa das etapas do processo conhecido por lavagem de dinheiro. Além disso, também são destino de empresas que praticam sonegação fiscal. Mas nem todo recurso depositado num paraíso fiscal tem a ver com essas atividades ilegais – seria o caso, por exemplo, de uma empresa de exportação que mantém ali um escritório “offshore”.
As Ilhas Cayman possuem 250 bancos, incluindo braços de 40 dos 50 maiores bancos do mundo. “O registro desse elevado número de bancos não tem correspondência física, porque apenas 80 bancos têm escritórios nas Ilhas, funcionando mais como centro de registros financeiros e menos como centro de transações”, afirma um estudo publicado em 2005 pela pesquisadora Heloisa Wolosker, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que classifica o território como 5º maior polo bancário mundial.
Após os atentados de 11 de setembro, os EUA lideraram um movimento de pressão internacional para que os paraísos fiscais tornassem mais transparentes suas atividades financeiras – isso porque se sabe que lavagem de dinheiro muitas vezes está ligada a financiamento ao terrorismo. “Desde então, países como a Suíça passaram a ser muito mais cooperativos com investigações sobre crimes financeiros”, diz Richard Cavalieros, adido legal do FBI na embaixada americana no Brasil.
Leia também:
•As Cayman querem passar de paraíso fiscal a paraíso turístico
•Andorra, o pequeno paraíso fiscal, repensa o seu futuro
•Receita inclui Suíça em lista de paraísos fiscais
Os analistas acreditam que isso tenha deslocado recursos ilícitos para lugares com legislação mais frouxa, principalmente as ilhas caribenhas. “As Ilhas Cayman ainda são muito pouco cooperativas conosco, em investigações de lavagem de dinheiro”, diz Rodrigo Sanfurgo de Carvalho, chefe da delegacia de repressão a crimes financeiros da polícia federal. “O que faz atraente um paraíso fiscal é sigilo bancário impenetrável e lavagem de dinheiro não ser considerada crime”, explica o estudo de Wolosker.
Outros especialistas enxergam progressos nos territórios caribenhos. “As Ilhas Cayman, embora menos que a Suíça, também vêm evoluindo na questão do combate à lavagem de dinheiro”, acredita Bernardo Mota, chefe de gabinete do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Para o delegado Rodrigo Sanfurgo, existem perspectivas de que, em breve, as pressões internacionais sirvam para que o território siga o caminho da Suíça e torne cada vez mais transparentes suas operações.
Paraísos fiscais digitais
Enquanto a comunidade internacional se mobiliza para acabar com os paraísos fiscais tradicionais, uma nova ameaça preocupa as autoridades. Assim como as Ilhas Cayman possuem leis frouxas para as finanças, outros países têm pouca regulamentação para o setor digital. É o caso da Rússia e da Letônia, por exemplo. “Essa é nossa grande preocupação atual, uma vez que os sistemas digitais podem ser difíceis de rastrear e permitem lavagem de dinheiro sem que os recursos precisem ir para paraísos fiscais”, diz Cavalieros.
Os bancos brasileiros discutiram nesta semana os temas da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo, no primeiro congresso feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre o assunto. Participaram do evento, realizado em São Paulo, órgãos como Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ministério Público Federal, Tesouro dos EUA, Federal Bureau of Investigations (FBI), Banco Central, BM&FBovespa, Comissão de Valores Mobiliários e juízes federais.